Um dia feliz, às vezes é muito raro

Sabe aquele dia que nos deparamos contentes? Aquela ligação tão esperada não foi retornada, a última nota do semestre ainda não saiu, os quilos a mais estão aí, pra quem quiser ver.. E mesmo assim acorda com um sorriso estampado? É aquela sensação de 'levantar com o pé direito'. Com a esperança de que daqui pra frente, tudo vai dar certo. A gente começa a considerar nossos problemas tão pequenos diante do mundo, e se alegra. Mas muitas vezes, essa alegria espontânea é tão rara quanto aquelas borboletas azuis. E pode desaparecer com um simples movimento desarmônico. Porque o mundo não acordou com o pé direito. O mundo está girando sem se importar se você quer apreciar o caminho da escola, ou se gostaria de parar para tomar um sorvete. As pessoas, quase sempre, estão de mal humor. Então, nesses dias felizes, precisamos ser fortes. Porque haverá uma tempestade de motivos pra te derrubar. Aquele bom dia mal humorado do colega de trabalho, a fatura do cartão de crédito, a nota baixa, a chuva  justo no momento que estava sem guarda-chuva, o congestionamento... Parece que no dia que acorda de bem com a vida, o mundo acorda disposto a te fazer mudar de ideia. Então, nesse dia, banque a Pollyanna, e jogue o Jogo do Contente. Tire algo de bom de tudo aquilo que poderia te derrubar. Porque quanto mais frágeis nos tornamos, mas distantes da felicidade também ficamos. Um dia feliz, às vezes é muito raro. Não deixe que ninguém acabe com seu dia feliz.